A colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos (Mateus 9:37b).
A Bíblia nos ensina que recebemos a vida eterna pela graça de Deus, não por nosso esforço: “Vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isso não vem de vocês, é dom de Deus; não por obras, para que ninguém se glorie” (Efésios 2:8-9). Contudo, a vida com Deus resulta em boas ações: “Somos criação de Deus realizada em Cristo Jesus para fazermos boas obras, as quais Deus preparou antes para nós as praticarmos” (Efésios 2:10). Tiago diz que tais ações demonstraram nossa fé em Deus: “Mostre-me sua fé sem obras, e eu lhe mostrarei a minha fé pelas obras” (Tiago 2:18b).
Na parábola sobre o Reino dos céus que você acabou de ler, Jesus enfatiza justamente esta necessidade. Ele fala de um homem que chama seus servos e confia a eles seus bens em forma de talentos, uma unidade monetária da época. Os dois primeiros mostram disposição e saem imediatamente para aplicar a quantia recebida, de modo que esta veio a multiplicar-se. Já o último apenas enterra o valor que ganhou. Enquanto os primeiros foram elogiados e recompensados pela sua atitude, o outro foi repreendido e perdeu o que tinha.
A Palavra de Deus continua sendo a mesma e válida para seus leitores atuais. Também de nós Deus espera disposição para administrar com fidelidade tudo o que recebemos dEle. Podemos seguir o exemplo dos dois primeiros servos e usar bem o que nos foi confiado, mas infelizmente também podemos agir conforme o último personagem da história. E, pelo que me parece, em nossos dias encontramos muitas pessoas “enterrando” o que receberam do Pai. Se a maioria dos cristãos agir assim, a declaração de Jesus registrada no versículo em destaque continuará a ser uma realidade: poucos servindo a Deus, apesar da grandiosidade da obra a ser feita. O que você esta fazendo com aquilo que Deus lhe deu? Quero motivá-lo a colocar-se à disposição e realizar as boas obras que Deus espera de você
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